No
dia 29/10/2016 (Sábado) fiz uma compra de 3 caixas organizadoras do
modelo Ordene em torno das 10h na papelaria Kalunga Comércio Indústria
Gráfica Ltda. situada na Av. Passos, 42 no Centro do Rio de Janeiro
(Brasil) e me dirigi ao caixa. Notei que havia uma embalagem com
protetores auditivos deixada ao lado na bancada.
Inicialmente
pensei se tratar de algum produto que agora é oferecido junto aos
caixas ou que outro atendente havia ali deixado a pedido da caixa. A
caixa não se encontrava no local e não dei importância ao fato. A
atendente chegou ao seu posto de trabalho e os produtos adquiridos foram
sendo contabilizados e em seguida ela incluiu o produto estranho à
minha compra (embalagem com protetores auditivos) como sendo parte dela.
Então pedi devolução do valor ao que ela se negou ao fazer de imediato e
eu tendo pago em espécie. No balcão, ao final do corredor de caixas,
fui tentar a devolução e a colaboradora me disse que deveria ceder meu
número de Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e me neguei pois não costumo
dar o número desse documento para aquisições que pago em espécie.
Fiquei transtornado com essa exigência descabida e me decidi a fazer o
cancelamento total da compra. A atendente deste novo balcão chamou seu
gerente e explicou a situação a ele. Ele tentou fazer o estorno mas o
sistema informatizado não permitiu a devolução do que havia pago com a
surpreendente justificativa: o valor era acima de R$ 100. Além disso,
para a devolução total do valor da compra que foi feita EM ESPÉCIE seria
necessário aguardar que o gerente se comunicasse com o departamento
financeiro da loja para solicitar a devolução da autorização, relatando
novamente o caso e exigindo mais um item INESPERADO: a cessão do número
da minha conta bancária para que eu recebesse a devolução dentro de
ALGUNS DIAS. Informei que iria me dirigir a autoridade policial e por
celular tive de me comunicar com uma amiga mais experiente nessa relação
de consumo que me orientou a retornar à loja e tentar, mesmo
constrangido, adquirir os produtos inicialmente desejados para que não
chegasse atrasado ao compromisso importante e longe daquele local, que
já estava previamente marcado e era de natureza médica. Sendo assim tive
de aceitar parcialmente a coerção. Entretanto essa amiga me orientou
denunciar o atendimento da empresa Kalunga ao site ReclameAqui, mas que
devido condicionar a inclusão de uma reclamação a mais outro
cadastramento, desta vez de telefone, resolvi recusar e optei por
inserir a reclamação em um de meus blogs para que está de livre acesso e
mais pessoas, potenciais consumidores desta papelaria, poderiam
conhecer seu comportamento impositivo e repensar sua relação de consumo
com este estabelecimento. Procedi então como ela me orientou e consegui
então contrariamente à minha vontade obter os produtos inicialmente
desejados e ter estornado o valor não sem antes ceder meu CPF. E ao
ceder meu CPF insistiram em obter outros dados "por exigência do
sistema". Por fim me retirei do estabelecimento extremamente
constrangido e acrescentando que evitaria voltar a fazer novas compras
ao dizer que perderiam um cliente pela situação vexatória que me fizeram
passar.