Wednesday, November 16, 2016

Exigência descabida

No dia 29/10/2016 (Sábado) fiz uma compra de 3 caixas organizadoras do modelo Ordene em torno das 10h na papelaria Kalunga Comércio Indústria Gráfica Ltda. situada na Av. Passos, 42 no Centro do Rio de Janeiro (Brasil) e me dirigi ao caixa. Notei que havia uma embalagem com protetores auditivos deixada ao lado na bancada.
Inicialmente pensei se tratar de algum produto que agora é oferecido junto aos caixas ou que outro atendente havia ali deixado a pedido da caixa. A caixa não se encontrava no local e não dei importância ao fato. A atendente chegou ao seu posto de trabalho e os produtos adquiridos foram sendo contabilizados e em seguida ela incluiu o produto estranho à minha compra (embalagem com protetores auditivos) como sendo parte dela. Então pedi devolução do valor ao que ela se negou ao fazer de imediato e eu tendo pago em espécie. No balcão, ao final do corredor de caixas, fui tentar a devolução e a colaboradora me disse que deveria ceder meu número de Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e me neguei pois não costumo dar o número desse documento para aquisições que pago em espécie. Fiquei transtornado com essa exigência descabida e me decidi a fazer o cancelamento total da compra. A atendente deste novo balcão chamou seu gerente e explicou a situação a ele. Ele tentou fazer o estorno mas o sistema informatizado não permitiu a devolução do que havia pago com a surpreendente justificativa: o valor era acima de R$ 100. Além disso, para a devolução total do valor da compra que foi feita EM ESPÉCIE seria necessário aguardar que o gerente se comunicasse com o departamento financeiro da loja para solicitar a devolução da autorização, relatando novamente o caso e exigindo mais um item INESPERADO: a cessão do número da minha conta bancária para que eu recebesse a devolução dentro de ALGUNS DIAS. Informei que iria me dirigir a autoridade policial e por celular tive de me comunicar com uma amiga mais experiente nessa relação de consumo que me orientou a retornar à loja e tentar, mesmo constrangido, adquirir os produtos inicialmente desejados para que não chegasse atrasado ao compromisso importante e longe daquele local, que já estava previamente marcado e era de natureza médica. Sendo assim tive de aceitar parcialmente a coerção. Entretanto essa amiga me orientou denunciar o atendimento da empresa Kalunga ao site ReclameAqui, mas que devido condicionar a inclusão de uma reclamação a mais outro cadastramento, desta vez de telefone, resolvi recusar e optei por inserir a reclamação em um de meus blogs para que está de livre acesso e mais pessoas, potenciais consumidores desta papelaria, poderiam conhecer seu comportamento impositivo e repensar sua relação de consumo com este estabelecimento. Procedi então como ela me orientou e consegui então contrariamente à minha vontade obter os produtos inicialmente desejados e ter estornado o valor não sem antes ceder meu CPF. E ao ceder meu CPF insistiram em obter outros dados "por exigência do sistema". Por fim me retirei do estabelecimento extremamente constrangido e acrescentando que evitaria voltar a fazer novas compras ao dizer que perderiam um cliente pela situação vexatória que me fizeram passar.